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Brasil negocia com União Europeia para limitar embargo do frango a foco da gripe aviária

Negociações visam limitar os impactos do embargo à exportação de frango brasileiro, focando na restrição apenas à região afetada pela gripe aviária. O governo busca o apoio da União Europeia e da China para a regionalização do bloqueio.

Governo brasileiro negocia com a União Europeia para regionalizar embargo às exportações de frango.

Desde 15 de maio, devido à gripe aviária, o bloco europeu paralisou importações de todo o território nacional, conforme protocolo com o Brasil.

A Embaixada do Brasil em Bruxelas está em contato com a Direção-Geral de Saúde e Segurança Alimentar da UE.

O governo brasileiro busca que o embargo se restrinja ao município de Montenegro, Rio Grande do Sul.

A UE exige atualizações de auditoria realizada no Brasil em 2022, para avaliar o controle da influenza aviária.

Informações técnicas e evidências de que o Brasil pode detectar surtos são solicitadas e consideradas fundamentais.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está mobilizando áreas internas para encaminhar essa documentação.

Resultados preliminares de testes em laboratórios foram concluídos na última semana. Um relatório final deve ser entregue até 10 de julho.

O governo planeja publicar um documento normativo para laboratórios, definindo novos procedimentos para análises relacionadas à gripe aviária.

Além da UE, o Brasil busca regionalização do embargo com a China, maior comprador do frango nacional, respondendo por 10,5% das importações em 2024.

Os dados da ABPA mostram que a Ásia é o maior bloco importador do frango brasileiro, com 31,8% das compras.

Até a última segunda-feira, 46 países mantinham bloqueio das importações brasileiras, incluindo os 27 da UE e a China.

Os números de abate incluem 67,1 mil frangos pela Seara perto de Montenegro, além de 20 milhões de ovos férteis destruídos, totalizando cerca de 5% da exportação anual.

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