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Brasil mira COP30 e Brics em reuniões de primavera do FMI

Brasil discute questões climáticas e econômicas em reuniões do FMI e Banco Mundial. O país busca liderança na COP30 e estabelecendo vínculos com o Brics para enfrentar desafios globais.

Brasil participa das reuniões de primavera do FMI e do Banco Mundial, focando na COP30, que ocorre em novembro em Belém, e no Brics, bloco presidido pelo país.

A representação brasileira conta com Tatiana Rosito, secretária de Relações Internacionais, e Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central. O ministro Fernando Haddad não está presente.

As reuniões têm como objetivo avaliar a posição dos países em relação ao pacote de tarifas de Donald Trump e seu impacto no comércio mundial.

A secretária Rosito destacou a necessidade de um esforço conjunto no Brics para estabilizar o cenário internacional diante de incertezas econômicas.

Ela ressaltou que a projeção de crescimento global foi reduzida e que o protecionismo altera a recuperação econômica.

O Brasil assumiu a presidência do Brics em janeiro e sedará a cúpula do bloco em julho, que reunirá líderes de economias emergentes como Rússia e Índia.

Uma proposta do Brasil é criar um "hub" para projetos de infraestrutura com garantias, visando aprovação durante a cúpula de julho.

Nesta quarta-feira, Rosito também participou de reuniões sobre a COP30 e o TFFF (Fundo Florestas Tropicais para Sempre), enfatizando a prioridade do governo Lula em questões ambientais.

É importante ressaltar que a agenda ambiental perdeu espaço nos EUA após a saída do Acordo de Paris sob Trump.

As reuniões reúnem altos representantes, como ministros das Finanças e do Banco Central de diversas nações. O presidente Lula também encontrou-se com o secretário-geral da ONU, António Guterres, para mobilizar apoio para a COP30.

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