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Brasil importa 'capitalismo chinês', com concorrência agressiva em carros, tecnologia e serviços

Chegada da BYD ao Brasil marca a intensificação da concorrência entre montadoras chinesas e suas rivais globais. Com várias marcas se estabelecendo no país, o cenário promete uma disputa acirrada nos próximos anos nos setores automotivo e tecnológico.

Desembarque recorde da BYD: No dia 28 de maio, a montadora celebrou a chegada de 7.000 carros no porto de Itajaí.

Crescimento da concorrência: Além da BYD, há pelo menos oito marcas chinesas estabelecidas no Brasil, com mais três chegando até o final do ano.

Disputa acirrada: As empresas chinesas competem não só entre si, mas também com grupos locais e multinacionais, replicando a competitividade do mercado chinês.

A economista Keyu Jin destaca que essa competição constante força a inovação, refletindo em setores como automóveis, smartphones e mais.

Mercado de tecnologia: O Brasil se tornou um campo de batalha para marcas de smartphones após a saída de concorrentes dos EUA e Europa, com empresas como Xiaomi e Huawei se destacando.

Investimentos em ar-condicionado: As marcas Gree e Midea competem no Brasil e planejam investimentos, com um aumento significativo nas importações de peças de ar-condicionado.

Importações crescem: De janeiro a maio, o Brasil importou US$ 29,5 bilhões da China, um aumento de 26% em relação ao ano passado.

Setor de e-commerce: O crescimento de empresas como Shopee e Shein indica uma maior presença chinesa, com previsão de que metade do mercado estará sob controle asiático até 2030.

Competição em delivery: Com a chegada de Didi e Meituan, o mercado de delivery brasileiro, especialmente com iFood e Rappi, está prestes a se intensificar.

No geral, o cenário mostra um aumento da presença e competitividade das empresas chinesas no Brasil em vários setores.

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