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Brasil foi destino da 1ª viagem internacional de Francisco como papa

Papa Francisco transformou a relação entre Brasil e Vaticano com seu carisma e ações significativas. Sua aproximação com a cultura brasileira e sua defesa dos marginalizados marcaram seu legado no país.

Papa Francisco, que faleceu aos 88 anos em 21 de outubro de 2023, deixou um legado que uniu o Brasil e o Vaticano de maneiras inéditas.

Durante sua primeira viagem ao exterior após se tornar papa, ele visitou o Rio de Janeiro em 2013 para a 28ª Jornada Mundial da Juventude, onde exaltou os laços do Brasil com a Igreja Católica ao lado da então presidenta Dilma Rousseff.

Ele teve uma importante participação na Conferência de Aparecida em 2007, que destacou a necessidade de uma igreja mais inclusiva e atenta aos marginalizados.

O amigo Dom Cláudio Hummes o orientou a não esquecer dos pobres após ser eleito pontífice.

A alta hierarquia do Vaticano hoje conta com brasileiros, como Dom Ilson de Jesus Montanari e Monsenhor Marcos Pavan, além de cardeais como Dom Paulo Cezar Costa e Dom Jaime Spengler, que foi promovido em 2022.

Francisco convocou o Sínodo da Amazônia para discutir questões ambientais, embora o evento tenha gerado tensão com o governo de Jair Bolsonaro.

O papa frequentemente se manifestou contra a intolerância e a violência no Brasil, o que causou reações negativas de apoiadores de Bolsonaro.

Francisco e Lula se conheceram desde quando o argentino era arcebispo, e o papa demonstrou apoio ao petista durante sua prisão. Apesar da relação, o vaticanista Filipe Domingues acredita que não houve amizade próxima, mas uma sintonia de ideais.

O papa, identificado com a cultura brasileira, fazia piadas sobre o futebol e até cantou a marchinha "Cachaça Não É Água", mostrando sua conexão com o povo brasileiro.

Em sua biografia, é descrito que preferia harmonizar refeições com uma taça de vinho, embora tenha manifestado interesse em experimentar a hospitalidade brasileira.

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