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Brasil estuda medidas para romper relações militares com Israel

Governo brasileiro avalia rompimento de relações militares com Israel em meio a protestos contra a violência na Faixa de Gaza. Parlamentares pressionam por ações efetivas e sanções em resposta ao que classificam como genocídio do povo palestino.

Governo brasileiro estuda romper relações militares com Israel em resposta às ações em Gaza, consideradas genocídio pelo Executivo. A informação foi confirmada pela Assessoria Especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O assessor-chefe, Celso Amorim, afirmou que o Brasil precisa ser coerente com princípios humanitários e direito internacional. Ele comentou sobre a gravidade dos massacres em Gaza, com milhares de civis mortos, incluindo crianças.

Recentemente, Amorim se reuniu com 20 parlamentares que solicitaram ao governo um rompimento das relações diplomáticas e comerciais com Israel.

No início do ano, o governo já havia cancelado a compra de blindados israelenses devido à situação em Gaza. Contudo, o rompimento de relações diplomáticas é visto como delicado, pois poderia prejudicar brasileiros em Israel e palestinos.

A suspensão de contratos e cooperação militar está sendo considerada como uma resposta adequada à escalada de violência contra Gaza.

A deputada Natália Bonavides afirmou que o governo pode anunciar medidas “nos próximos dias”, denunciando o genocídio e pedindo sanções respaldadas pelo direito internacional.

O movimento pelo rompimento das relações entre Brasil e Israel aumenta. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) pediram ao governo que a Petrobras interrompa a venda de petróleo a Israel, destacando a necessidade de embargo global.

O movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) pede medidas contra Israel devido à ocupação ilegal da Cisjordânia e cerco a Gaza.

Publicado por Luisa Cardoso *Com informações da Agência Brasil

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