Brasil está bem posicionado com tarifaço, mas pode ser “arrastado”, apontam gestores
Gestores discutem os impactos do "tarifaço" americano e a possibilidade de recessão global em fórum da Bradesco BBI. A saúde da economia brasileira e suas interconexões com o cenário internacional são temas centrais na análise.
Reação dos mercados globais ao “tarifaço” do governo Trump é discutida entre gestores.
No fórum de investimentos do Bradesco BBI, a possibilidade de uma recessão global e a resposta da Bolsa brasileira foram temas principais.
André Lion, gestor da Ibiuna Investimentos, disse: “É muito cedo para entender o que está acontecendo.” Ele destacou que o Brasil está relativamente melhor posicionado devido a ser uma economia mais fechada.
Lion afirmou que a atividade econômica no Brasil está aquecida, apesar dos juros elevados. Porém, alertou: “Se houver um impacto grande nos EUA, seremos arrastados.”
Leonardo Linhares, estrategista da SPX, acredita que as chances de uma recessão nos EUA são menores que 50%. Ele ressaltou a preocupação com a China e seu impacto nas commodities.
Ele lembrou que, 38% do Ibovespa são empresas ligadas a commodities ou ao dólar, afirmando: “Nós não vamos ser uma ilha.”