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Brasil enfrenta custos dos hotéis da COP30 sob pressão de países em desenvolvimento

Brasil garante alojamento para participantes da COP30 em Belém, com foco em preços acessíveis para países em desenvolvimento. Apesar das promessas, a oferta de quartos ainda não atende totalmente à demanda prevista para o evento.

O Brasil garantiu nesta quarta-feira que há quartos suficientes para acomodar os participantes da cúpula climática da ONU, a COP30, em novembro, em Belém.

O secretário extraordinário Valter Correia apresentou um plano para priorizar as necessidades dos países em desenvolvimento e das nações insulares. Representantes desses países expressaram preocupação com os preços elevados das acomodações.

“Estamos garantindo que todos possam vir a preços acessíveis”, comentou Correia. Ele enfatizou a importância de incluir nações menores na conferência, uma vez que são as mais afetadas pela mudança climática.

Ativistas ambientais aguardam a cúpula, após três anos em que o evento ocorreu em países com restrições à liberdade de manifestação.

Belém foi escolhida para destacar a importância das florestas tropicais, mas a falta de acomodações pode ser um obstáculo. O governo identificou mais de 30 mil quartos disponíveis, abaixo da demanda prevista de 45 mil. Espera-se que mais opções, como escolas adaptadas, se tornem disponíveis.

O Brasil lançou um site de reservas com 1,5 mil quartos para 98 países em desenvolvimento, com preços entre US$ 100 e US$ 220 por noite. Mais 1 mil quartos serão adicionados, com tarifas de até US$ 600. O país também contratou 3.900 cabines em navios de cruzeiro que atracarão durante a cúpula.

Correia também espera que grupos da sociedade civil encontrem acomodações adequadas, embora reconheça que não será possível oferecer preços baixos para todos.

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