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Brasil deve agir com 'cautela' e mirar eventuais 'retaliações seletivas' contra EUA, dizem especialistas

Brasil adota "Lei da Reciprocidade" para enfrentar tarifas impostas pelos EUA. Especialistas recomendam cautela e retaliações seletivas nas negociações comerciais.

Especialistas do Cebri analisam resposta do Brasil ao "tarifaço" dos EUA.

O documento, "Como o Brasil deve lidar com Trump?", recomenda cautela e retaliações seletivas em setores específicos, após a sanção da Lei da Reciprocidade pelo presidente Lula.

A lei permite ao Brasil retaliar países que impuserem tarifas prejudiciais às suas exportações. Contudo, as negociações com os EUA devem continuar, segundo o Ministério das Relações Exteriores.

"Retaliação não é vingança, é alavancagem", diz o Cebri. A comunicação social do Planalto reforça que a lei é estratégica, mas enfatiza a busca por soluções diplomáticas.

Prejuízos nas exportações decorrentes das medidas tarifárias dos EUA foram destacados, com possíveis impactos diretos ao comércio bilateral. Especialistas alertam que as regras do comércio internacional estão mudando rapidamente.

O Brasil deve fortalecer laços comerciais com a Ásia, visto que suas exportações para a região já superam as de diversas nações europeias. O presidente Lula participará de uma reunião em maio na China com a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos.

Recentemente, líderes da Celac rechaçaram ações unilaterais que limitam o comércio, mas Argentina, Paraguai e Nicarágua não assinaram o comunicado, e os dois primeiros comemoraram a tarifa mínima imposta.

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