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Brasil corre contra o tempo para evitar nova tarifa dos EUA, mas negociações emperram

O Brasil enfrenta um prazo crítico para evitar a implementação de tarifas de 50% dos EUA, que podem prejudicar gravemente sua economia. A falta de progresso nas negociações e as preocupações em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro complicam ainda mais a situação.

Brasil enfrenta prazo crítico para evitar a nova tarifa de 50% dos EUA, que deve entrar em vigor em 1º de agosto. Negociações estagnaram e empresas americanas hesitam em confrontar Trump.

Segundo Trump, a tarifa está ligada ao tratamento do Brasil ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta acusações de golpe contra Lula. Este chamou a medida de “chantagem inaceitável”.

Até agora, não houve novas negociações desde maio, quando o Brasil apresentou uma contraproposta sem resposta. O vice-presidente Geraldo Alckmin informou que está aberto ao diálogo com os EUA.

A falta de comunicação limita as opções do Brasil. Lula declarou que, se Trump quisesse dialogar, deveria ligar.

As tarifas propostas surgem mesmo com o superávit comercial dos EUA com o Brasil e podem resultar em perdas severas para a economia brasileira. A CNI estima que até 100 mil empregos poderão ser perdidos, reduzindo o PIB em 0,2%.

A CNA indica que o setor agroexportador pode ver suas vendas para os EUA quase pela metade. Alban comparou a crise a impactos pior que a pandemia.

Algumas empresas já mudam suas estratégias: a Weg pode usar fábricas no México e Índia para atender os EUA, enquanto a Naturafrig redireciona embarques para outros mercados.

Outras estão entrando na justiça, como a Johanna Foods, que processou o governo Trump.

Cancelamentos de contratos têm ocorrido em diversos setores, incluindo aço e produtos químicos, com a Abiquim confirmando que a ameaça tarifária causou interrupções.

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