Brasil avança e é 58º em competitividade global, mas precisa de mudanças estruturais

Brasil avança quatro posições em ranking de competitividade, mas ainda enfrenta desafios estruturais. Melhorias nas áreas econômicas não disfarçam necessidades em inovação e qualificação da mão-de-obra.

Brasil avança no Ranking de Competitividade 2025: País subiu quatro posições, passando do 62º para o 58º lugar entre 69 países.

A melhora é o melhor desempenho desde 2021, mas ainda não reflete um avanço estrutural; Brasil continua abaixo da média global.

Ranking divulgado pelo IMD e FDC:

Na sequência:

Posições abaixo do Brasil:

Brasil melhorou em desempenho econômico e eficiência empresarial, mas enfrenta desafios em:

Em desempenho econômico, o Brasil subiu da 38ª para a 30ª posição. É o 5º em fluxo de investimento direto, mas apenas:

Setor de eficiência empresarial: Brasil é o 56º, mas se destaca em:

Na infraestrutura, país é o 58º, com bons resultados em energias renováveis (5º), mas fraco em habilidades linguísticas (69º).

No indicador de Eficiência Governamental, Brasil é o 68º, com pontos positivos em subsídios, mas fracos em custo de capital (69º).

Desafios principais: Custo do capital e dívida corporativa - Brasil ocupa a 68ª posição.

Solução proposta: Reduzir taxa de juros (14,75%) e desburocratizar acesso ao crédito.

Hugo Tadeu, da FDC, ressalta que Brasil está estagnado devido à falta de uma agenda de reforma e inovação.

Para Tadeu, competitividade deve ser vista como uma estratégia permanente, e não como solução de curto prazo.