Brasil aposta em acordos comerciais com países asiáticos, Canadá e México para se contrapor a Trump
Brasil busca expandir acordos comerciais com países da Ásia, Canadá e México para reduzir impactos das tarifas dos EUA. O governo mira a reativação de negociações do Mercosul com o Canadá e uma aproximação com a Asean, além de considerar ações na OMC.
Brasil expandirá acordos comerciais, focando em países asiáticos, Canadá e México, para mitigar impactos das tarifas de Donald Trump.
Governos buscam compensar perdas nos EUA com postura ofensiva na agenda comercial.
Objetivos principais:
- Reativar acordo Mercosul-Canadá, que estava parado desde 2018.
- Aumentar integração com o Canadá, que manifestou interesse.
- Ampliar acordo de complementação econômica com o México.
- Aproximação com a Asean, com participação de cúpula em outubro na Malásia.
Recentes visitas do presidente Lula ao Japão e Vietnã fomentaram negociações. Uma segunda visita à China está prevista para maio.
Expectativa de anúncio de acordo com os Emirados Árabes e possibilidade de aprovação de acordo UE-Mercosul em 2023, apesar de resistência de países como a França.
Foco também em acordos sobre serviços e investimentos na América Latina, além de bens. Governo acredita que postura de Javier Milei, presidente da Argentina, não será um obstáculo.
Brasil deve apresentar demanda na OMC contra tarifas dos EUA, fazendo uso de legislação interna que permite retaliação.
Atualmente, Brasil e EUA estão em fase de negociações. Medida na OMC seria simbólica, mas alinharia Brasil com uma abordagem multilateral.