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Brasil amplia para 23 lista de produtos siderúrgicos sujeitos à tarifa de importação de 25%

Governo amplia proteção à indústria siderúrgica ao incluir novos produtos no sistema de cotas e tarifas. Analistas expressam dúvidas sobre a eficácia da medida para conter o aumento das importações.

Governo federal renova por 12 meses o sistema de proteção à indústria siderúrgica nacional, criando cota para mais quatro produtos que evadiram a tarifa de 25%.

Os produtos siderúrgicos agora entram no Brasil com imposto de importação de 9% a 16%, enquanto o limite da cota não for atingido. Após esse ponto, a tarifa de 25% será aplicada.

Importações de países com acordos comerciais com o Brasil continuarão fora do sistema. A nova inclusão eleva o total de produtos contemplados para 19 itens e mantém uma margem adicional de 30%.

Os novos produtos abrangem laminados a quente e galvanizados, com cotas de importação entre 1,4 mil e 29,4 mil toneladas. Avaliados como 'NCMs de fuga', foram incluídos após aumentos significativos nas importações.

A indústria siderúrgica criticava o sistema anterior por considerar sua eficácia limitada. Defenderam a inclusão de todos os produtos na tarifa de 25%, como feito na União Europeia e nos EUA.

Analistas do BTG Pactual expressaram dúvidas sobre a eficácia da inclusão dos novos produtos, citando aumentos de 27,5% nas importações de aço no primeiro quadrimestre, totalizando 2,2 milhões de toneladas.

Preocupações crescem com a importação de aço do Egito, que se tornou a quarta maior fonte de produtos siderúrgicos do Brasil, com uma participação de 6,5%.

Com essa situação, as ações das siderúrgicas caíram: a CSN recuou 3,78%, Usiminas 3,05% e Gerdau 0,8%, enquanto o Ibovespa caiu 0,5%.

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