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Brasil amplia para 23 lista de produtos siderúrgicos sujeitos à tarifa de 25%

Renovação do sistema de proteção à indústria siderúrgica visa conter aumento das importações, que subiram 27,5% no primeiro quadrimestre. Governo mantém margem adicional de 30% e inclui quatro novos produtos no esquema de cotas.

Governo federal renovou por 12 meses o sistema de proteção à indústria siderúrgica nacional, ampliando a lista de produtos em 4 novos itens.

A medida mantém uma margem adicional de 30% nas tarifas, criticada por ser excessiva. Com isso, o total de produtos abrangidos sobe para 19.

Os novos produtos, classificados como “NCMs de fuga”, foram identificados devido ao aumento expressivo de importações no último ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento.

A indústria siderúrgica critica a ineficácia do sistema na contenção de importações, principalmente da China, e pede que todos os produtos sejam incluídos na tarifa de 25%, como feito na União Europeia e EUA.

No primeiro quadrimestre, as importações de aço no Brasil aumentaram 27,5%, totalizando 2,2 milhões de toneladas.

Com o esquema atual, enquanto a cota de importação não for atingida, a tarifa varia de 9% a 16%. Caso contrário, aplica-se a tarifa de 25%.

Importações de países com acordos comerciais, como o Egito, permanecem fora do sistema, gerando preocupações na indústria. Em abril, o Egito se tornou a quarta maior fonte de produtos siderúrgicos no Brasil, com 19 mil toneladas.

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