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Braga Netto pede ao STF acareação com Mauro Cid e mais prazo para análise de provas

Defesa de Braga Netto solicita acareação com Mauro Cid para esclarecer contradições em depoimentos sobre plano golpista. Além disso, ambos os lados pediram prorrogação do prazo para análise de provas na investigação.

Pedido de Acareação - A defesa do ex-ministro Walter Braga Netto solicitou ao STF uma acareação entre ele e Mauro Cid na ação sobre a tentativa de golpe de Estado.

A alegação central é que há contradições entre os depoimentos, especialmente sobre uma reunião em novembro de 2022, na casa de Braga Netto, para discutir o plano “Punhal Verde e Amarelo.” Cid afirmou que recebeu dinheiro para financiar ações antidemocráticas, o que Braga Netto nega veementemente.

Negativas e Contexto - Braga Netto declarou que a visita foi uma “cortesia” para apresentação de militares. Ele também refutou repassar quantias a Cid e desmentiu ter contatos com empresários para tais finalidades.

A defesa pediu o compartilhamento de depoimentos e provas nos processos dos demais réus, argumentando que os fatos estão interligados. Solicitaram a suspensão da ação até a conclusão desse trâmite e um prazo adicional de 30 dias para analisar o material da Polícia Federal.

Fase de Diligências Complementares - As solicitações seguem a fase aberta na semana passada, com os interrogatórios já concluídos. O relator é o ministro Alexandre de Moraes.

A defesa de Mauro Cid fez pedidos semelhantes, incluindo a prorrogação do prazo para análise de provas, citando dificuldades por conta do volume de dados. Pediram também que o STF oficie a Abin e a Seopi-DF para obter relatórios sobre o monitoramento de manifestantes, visando reforçar que não havia previsão de atos violentos antes das invasões.

Acusações a Cid - Cid é acusado por seu papel nos atos de 8 de Janeiro, e sua defesa busca afastar a ideia de que ele tinha conhecimento prévio sobre os ataques.

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