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Braga Netto nega ter repassado dinheiro a Cid em sacola de vinho

Braga Netto se defende das acusações de repassar dinheiro a Mauro Cid e nega envolvimento em tentativa de golpe. O ex-ministro afirma que não tinha contatos com empresários e rebate acusações de obstrução de Justiça.

Ex-ministro Walter Braga Netto negou, nesta 3ª feira (10.jun.2025), ter repassado dinheiro ao tenente-coronel Mauro Cid em uma sacola de vinho.

Cid afirmou à Polícia Federal que recebeu o valor para apoiar uma tentativa de golpe de Estado.

Braga Netto, que foi candidato a vice com Jair Bolsonaro em 2022, disse que não tinha contato com os empresários supostamente envolvidos e acusou Cid de “faltar com a verdade”.

Ele foi interrogado por videoconferência como réu em ação penal no STF.

O general declarou: “Quando Cid veio até mim, pensei que era algo de campanha”. Ele afirma que o tesoureiro do partido disse não ter como dar o dinheiro que Cid queria.

Em depoimento, Cid mencionou uma reunião na casa de Braga Netto com outros militares, mas o general refutou essa versão.

Braga Netto está preso preventivamente desde dezembro de 2024, acusado de obstrução de Justiça. Sua prisão se deve a suspeitas de envolvimento no golpe.

Além disso, ele negou ter dado ordens para atacar os comandantes das Forças Armadas nas redes sociais e tentar obter informações sobre a delação de Cid.

A 1ª Turma do STF começou a interrogar réus do núcleo da ação penal por tentativa de golpe. O delator Mauro Cid foi o primeiro a ser ouvido.

Os réus podem permanecer em silêncio durante os interrogatórios, que ocorrem por videoconferência, no caso de Braga Netto.

Os interrogatórios são públicos e transmitidos ao vivo pelo STF e pela TV Justiça.

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