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Braga Netto nega ter dado dinheiro em caixa de vinho para Mauro Cid

Braga Netto desmente acusações sobre financiamento de ações golpistas durante depoimento no STF. O general alega falta de contatos com empresários e nega envolvimento em planos ilícitos relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

General Walter Braga Netto negou, em depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF), acusações de ter entregue dinheiro ao tenente-coronel Mauro Cid para financiar ações golpistas.

No seu depoimento, Braga Netto afirmou não ter contato com empresários e não ter pedido ou entregue dinheiro. Ele foi vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL) em 2022.

Cid, ao ser interrogado, repetiu que recebeu dinheiro em uma caixa de vinho, destinado a manifestações em frente a quartéis. Braga Netto alegou que Cid o procurou apenas para perguntar se o PL poderia obter recursos para pagar contas de candidatos.

O general também negou que um encontro em seu apartamento em Brasília tivesse como objetivo discutir o plano "Punhal Verde e Amarelo", que visava o assassinato do ministro Alexandre de Moraes, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin.

Braga Netto faz parte do chamado “núcleo crucial”, que é acusado de liderar uma tentativa de golpe para a permanência de Bolsonaro no poder. Ele é o último dos réus a ser interrogado por Moraes, após outros sete interrogatórios realizados em dias consecutivos.

O general, que estava preso durante o interrogatório, fez uma observação humorística ao ser questionado sobre sua situação: "Eu estou preso". Moraes respondeu: "Eu sei que o senhor está preso, eu que decretei".

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