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Braga Netto alega falta de acesso às provas e lista senadores como testemunhas em ação penal no STF

Defesa de Braga Netto contesta acusações e pede acesso total às provas em ação penal. General é acusado de envolvimento em tentativa de manter Jair Bolsonaro no poder após derrota eleitoral.

Defesa de Walter Braga Netto, ex-ministro e vice de Jair Bolsonaro, protocolou defesa prévia no Supremo Tribunal Federal (STF). Alega não ter tido acesso amplo às provas do caso.

Braga Netto é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de ser parte do "núcleo crucial" da suposta organização golpista que visava manter Bolsonaro no poder após a derrota nas urnas. A denúncia foi aceita em março pelo STF, tornando Braga Netto, Bolsonaro e outros seis réus.

A defesa critica a delação do tenente-coronel Mauro Cid, listando cinco testemunhas, incluindo senadores como Hamilton Mourão e Rogério Marinho, para serem ouvidas.

Os advogados afirmam que a defesa está em situação de precariedade, mencionando que não receberam os laudos periciais completos. Argumentam que Mauro Cid fez relatos inconsistentes sobre o envolvimento de Braga Netto no plano "Copa 2022", que supostamente planejava ações golpistas.

Reforçam que a Polícia Federal já concluiu falta de indícios contra o general em outro processo, mas essa informação foi ignorada na atual ação.

A defesa solicita também acesso a bens apreendidos na Operação Tempus Veritatis e provas da Operação 142, utilizadas no relatório final da PF e na denúncia da PGR.

Por fim, pedem participação na instrução penal dos outros réus, garantindo o direito ao contraditório e à ampla defesa.

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