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Bradesco: carteira do agro vai crescer com inadimplência sob controle, diz CEO

Bradesco mantém otimismo em relação ao crédito rural, apesar das preocupações no agronegócio. CEO destaca que inadimplência está controlada e aposta em modalidades de crédito seguras.

O agronegócio brasileiro enfrenta uma onda de recuperações judiciais, gerando preocupações em instituições financeiras, como o Banco do Brasil. Por outro lado, o Bradesco, com forte atuação no setor, mantém a inadimplência sob controle, segundo seus executivos.

A carteira rural do Bradesco, em junho, totalizou R$ 36,123 bilhões (pessoas físicas) e R$ 43,298 bilhões (pessoas jurídicas), com crescimento anual de 89,1% e 23,1%, respectivamente.

Os atrasos acima de 90 dias se mantiveram estáveis em 4,1% no semestre.

Recentemente, o Bradesco adquiriu 50% do Banco John Deere para oferecer crédito a produtores rurais. O CEO, Marcelo Noronha, afirmou: “A inadimplência do agro está absolutamente controlada.”

O Bradesco opera com crédito colateralizado e evita emprestar a setores com maior risco. Com a taxa Selic em 15%, a instituição adota uma postura cautelosa.

No segmento de crédito imobiliário, o LTV é de 51%, considerados “super garantidos”. O plano empresarial segue 100% colateralizado.

A rentabilidade do banco, medida pelo ROE, chegou a 14,6% no segundo trimestre, alta em relação a 11,4% um ano atrás. O CEO espera um cenário melhor, apesar dos desafios econômicos.

As ações do Bradesco fecharam com queda de 0,83% na quinta-feira, mas acumulam alta de 36%

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