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Boulos em ministério deixa PSOL sem puxador de votos em SP, e partido fica nas mãos de Erika Hilton

A saída de Guilherme Boulos para o ministério pode comprometer a performance eleitoral do PSOL em 2026. A legenda teme que a deputada Erika Hilton não consiga replicar o potencial de votos do colega, colocando em risco a cláusula de barreira.

Guilherme Boulos prometeu a Lula não concorrer em 2026 se assumir a Secretaria-Geral da Presidência.

Essa decisão resulta na perda do maior puxador de votos do PSOL em São Paulo, dificultando a ultrapassagem da cláusula de barreira.

A deputada Erika Hilton se tornará a principal figura do partido no Estado, mas sua projeção eleitoral é considerada inferior à de Boulos.

  • Boulos recebeu 1 milhão de votos em 2022.
  • Erika obteve 256 mil votos.

Psolistas acreditam que Erika pode herdar parte dos votos de Boulos, mas não atingir seu patamar anterior devido a perfis eleitorais diferentes.

Atualmente, o PSOL possui 13 deputados e está em uma federação com a Rede. Para 2026, precisa manter sua representação para não perder acesso ao fundo partidário e ao tempo de propaganda.

Críticos dentro do partido afirmam que, mesmo que Boulos concorresse, teria menos votos devido a críticas sobre seu “perfil ideológico de esquerda”. No entanto, sua presença é vista como fundamental para garantir a votação da legenda.

A expectativa é de que Boulos seja nomeado na Secretaria-Geral, embora não tenha havido uma consulta formal ao partido. Isso gera preocupações sobre a liberdade política do PSOL.

O partido perdeu um forte representante na figura de Sônia Guajajara e membros do PSOL acreditam que, se Boulos já fosse ministro, o cenário político seria diferente.

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