Bombardeios israelenses deixam mais de 50 mortos em Gaza
Novo ataque em Gaza deixa ao menos 53 mortos, enquanto Israel intensifica ofensiva militar. A violência se agrava após o fim de um cessar-fogo de dois meses, elevando o número total de mortos a 51.355 desde o início do conflito em outubro.
Ao menos 53 pessoas morreram em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza nesta quinta-feira, 24, conforme anunciado pela Defesa Civil palestina e fontes médicas.
O Exército israelense solicitou que moradores de Beit Hanun e Sheikh Zayed, no norte, evacuassem antes de um "poderoso ataque" contra um local de atividades terroristas.
Israel reiniciou a ofensiva militar em Gaza em 18 de março, após um cessar-fogo de dois meses.
Nove pessoas morreram em um ataque a um antigo local de uma delegacia de polícia em Jabaliya, conforme comunicado do Hospital Indonésio.
O Exército confirmou ter atacado um "centro de comando e controle" do Hamas na área, mas não detalhou se a delegacia era o alvo.
Na Cidade de Gaza, seis membros de uma família morreram em um bombardeio durante a noite. Um parente descreveu a situação: "A destruição não poupa ninguém".
Outros bombardeios resultaram em pelo menos 21 mortes, principalmente em Khan Yunis e na Cidade de Gaza. Depoimentos de sobreviventes expressam a tragédia da situação.
Desde o reinício das operações militares, 1.978 pessoas morreram em Gaza, totalizando 51.355 mortos desde o início da guerra em 7 de outubro de 2023, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
A guerra entre Israel e Hamas surgiu após um ataque do Hamas em 7 de outubro, que também causou 1.218 mortes em Israel, a maioria civis.