Bombardeios israelenses deixam mais de 50 mortos em Gaza
Bombardeios israelenses em Gaza resultam em mais de 50 mortos, incluindo várias crianças. A ofensiva militar ocorre em meio a um bloqueio que dificulta a entrada de ajuda humanitária na região.
Bombardeios em Gaza: 52 mortes em um dia
Nesta segunda-feira (26), ao menos 52 pessoas morreram devido a bombardeios israelenses em Gaza, incluindo 33 em uma escola que servia como abrigo para deslocados.
O Exército israelense alegou que havia “terroristas” no local e tomou medidas para minimizar danos à população civil. A ofensiva militar se intensifica em meio a um bloqueio de ajuda humanitária há quase três meses.
O bombardeio na escola Fami Aljerjawi deixou várias vítimas e feridos, segundo a Defesa Civil de Gaza. Durante a manhã, Farah Naser, deslocada, descreveu o horror do ataque. Outro bombardeio em Jabaliya resultou em 19 mortes.
O Exército israelense identificou três projéteis lançados de Gaza, em meio às comemorações do Dia de Jerusalém.
A guerra começou após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, resultando em 1.218 mortes israelenses. Mais de 53.900 palestinos morreram durante a ofensiva, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza.
Uma nova proposta de cessar-fogo inclui a libertação de 10 reféns e uma trégua de 70 dias, mas as condições humanitárias são críticas, levando a uma possível crise de fome.
A situação despertou indignação internacional, com críticas de países aliados de Israel. O chefe do governo alemão questionou os objetivos do Exército israelense, enquanto o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, expressou desejo de resolver a situação rapidamente.
Por outro lado, Jake Wood, diretor da Fundação Humanitária de Gaza, anunciou sua demissão, alegando impossibilidade de cumprir sua missão com os princípios de neutralidade e imparcialidade.
A ONU e várias ONGs se recusaram a participar na distribuição de ajuda da fundação, acusada de colaborar com Israel.
Publicado por Luisa Cardoso - Com informações da AFP