Bombardeio israelense em tenda de jornalistas deixa 2 mortos em Gaza
Ataque a jornalistas em Gaza levanta críticas internacionais, enquanto Israel defende suas ações como parte de operações contra o Hamas. O incidente resulta em mortes e ferimentos, enquanto o Sindicato dos Jornalistas Palestinos denuncia um "massacre terrível".
FDI ataca tenda de jornalistas em Gaza: Na madrugada desta 2ª feira (7.abr.2025), as Forças de Defesa de Israel bombardearam uma tenda com jornalistas em frente ao Hospital Nasser, em Khan Yunis.
O ataque resultou na morte de 1 jornalista e 1 civil, além de deixar 9 jornalistas feridos, segundo o Sindicato de Jornalistas Palestinos.
Imagens do bombardeio, com a tenda em chamas, circulam nas redes sociais.
O Sindicato condenou o ataque, chamando-o de “massacre terrível”, e identificou a vítima como Helmi Al-Faqaawi da Palestine Today TV.
Desde o início da guerra em Gaza, mais de 200 jornalistas foram mortos, de acordo com grupos que defendem a liberdade de imprensa, os quais acusam Israel de promover um “apagão da mídia”.
Defesa de Israel: As Forças de Defesa de Israel alegam que um dos jornalistas feridos, Hassan Abdel Fattah Mohammed Aslih, seria membro do Hamas disfarçado de jornalista. Segundo o Exército, ele participou de ataques em 7 de outubro.
Falta de evidências: Nenhuma prova foi apresentada. Israel frequentemente acusa jornalistas em Gaza de colaboração com o Hamas, mas organizações como Repórteres Sem Fronteiras e Comitê para a Proteção dos Jornalistas contestam essas alegações, consideram-nas frágeis.
Desde a retomada dos bombardeios em 18 de março, Israel matou 1.300 pessoas e feriu 3.400, segundo o Ministério da Saúde palestino.
Com informações de Agência Brasil.