Bolsonaro tenta se desvincular de tarifaço e se coloca à disposição para conversar com Trump
Bolsonaro se coloca à disposição para negociar com Trump e critica atual política externa brasileira. Ex-presidente defende o Pix e comenta a investigação americana, alegando que o sistema de pagamentos é legado de seu governo.
Jair Bolsonaro tenta se desvincular do tarifaço anunciado pelos EUA e se coloca à disposição para negociar com Donald Trump. Ele defende o Pix, que está sob investigação americana.
Na carta que anunciou tarifas de 50%, Trump fez referências ao STF e à acusação contra Bolsonaro de tentativa de golpe de Estado, classificado como "caça às bruxas". O governo brasileiro considera a medida um desrespeito à sua soberania.
A base aliada de Lula acusa Trump de chantagem e aponta a família Bolsonaro como conspiradora. Bolsonaro minimiza a situação, dizendo que é um problema mundial e se oferece para negociar com Trump.
O tarifaço começa a valer em 1º de agosto, gerando preocupação entre empresários. Bolsonaro afirma que, mesmo sem liberdade total para negociar, acredita que poderia ter sucesso em uma audiência com Trump.
Eduardo Bolsonaro, seu filho, está em contato com representantes do governo americano e propõe uma "anistia ampla" como solução. Bolsonaro elogia Eduardo por seu trabalho, ressaltando que ele faz mais que representantes do governo atual.
O ex-presidente também elogia Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, por seus esforços em busca de apoio, apesar de críticas anteriores de Eduardo. Bolsonaro afirma que Tarcísio busca soluções mais eficazes que as do chanceler Mauro Vieira.
Sobre seu filho na Câmara, Bolsonaro diz que ele é "independente", mas mais eficaz nos EUA, onde teme ser preso se retornar ao Brasil.
Bolsonaro também se posiciona em defesa do Pix, modelo de pagamento que está sendo investigado pelos EUA por supostas "práticas desleais". Ele afirma que o sistema é uma iniciativa do seu governo, embora tenha sido iniciado durante o governo Michel Temer.