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Bolsonaro temia excessos após derrota, diz Rogério Marinho

Rogério Marinho reforça a imagem de Jair Bolsonaro como preocupado com a civilidade na transição de poder e nega a discussão de ruptura institucional. O senador foi o último a depor no STF na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022.

Rogério Marinho, senador e ex-ministro do Desenvolvimento Regional no governo Jair Bolsonaro (PL), declarou nesta 2ª feira (2.jun.2025) à 1ª Turma do STF que o ex-presidente nunca cogitou uma ruptura institucional.

Marinho afirmou que, mesmo chateado com a derrota nas eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro estava preocupado com uma transição pacífica de governo. Ele ressaltou a intenção do ex-presidente para que “não houvesse excessos” e que a civilidade prevalecesse.

O senador mencionou que Bolsonaro se preocupou com questões como o bloqueio de rodovias e a manutenção da economia durante a transição.

Marinho, que foi testemunha de defesa de Bolsonaro na ação penal sobre a tentativa de golpe de Estado, disse não ter ouvido o ex-presidente mencionar os atos de 8 de Janeiro em reuniões pós-eleitorais.

Os encontros no Palácio do Alvorada abordaram o fortalecimento do PL nas eleições municipais e razões para a derrota eleitoral.

No mesmo dia, o STF finalizou os depoimentos do núcleo 1 da ação penal, sendo Marinho o último a depor. Ao todo, foram ouvidas 52 testemunhas, com 28 desistências.

Os depoimentos ocorreram por videoconferência e as gravações devem ser disponibilizadas na 3ª feira (3.jun). No dia 9 de junho, Bolsonaro e outros 7 réus do núcleo 1 serão interrogados no STF.

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