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Bolsonaro promete ficar calado e pede explicação de Moraes sobre o que ele pode ou não fazer

Defesa de Bolsonaro nega descumprimento das medidas cautelares e solicita esclarecimentos sobre proibição de entrevistas. Ex-presidente promete não se manifestar até que o STF defina os limites da decisão de Moraes.

Defesa de Jair Bolsonaro se manifestou após alertas sobre riscos de prisão por descumprimento de medidas cautelares.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, mencionou que o ex-presidente poderia enfrentar penalidades se não seguisse as ordens.

A defesa argumenta que Bolsonaro não violou as medidas e que permanecerá em silêncio sobre o caso.

Os advogados esclareceram que o ex-presidente respeita rigorosamente as regras de recolhimento impostas pela Corte.

Bolsonaro, que utiliza tornozeleira eletrônica, afirmou que o dispositivo representa "máxima humilhação". Ele estava na Câmara e interagiu brevemente com a imprensa.

Moraes impôs restrições na última sexta-feira (18) e reforçou que a proibição se estende a transmissões ou veiculações em redes sociais.

O ex-presidente alegou que não tinha conhecimento das restrições em conceder entrevistas, afirmando que não pode ser responsabilizado pelas ações de terceiros.

A defesa argumentou que o controle da divulgação das entrevistas não está nas mãos de Bolsonaro.

Em resposta à decisão de Moraes, a defesa apresentou embargos de declaração, buscando esclarecimentos sobre a extensão da ordem.

Bolsonaro declarou que respeitará a decisão da Suprema Corte e não fará declarações enquanto aguarda os esclarecimentos.

Os advogados destacaram que a decisão de Moraes ultrapassa a proibição do uso das redes sociais, considerando a dinâmica das comunicações atuais.

O ex-presidente se despediu de jornalistas sem fazer declarações ao deixar a sede do Partido Liberal (PL).

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