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Bolsonaro nega que Marinha tenha colocado tropas à disposição para golpe

Bolsonaro e almirante Garnier desmentem acusações sobre possível golpe de Estado. Interrogatórios no STF seguem com réus do núcleo central da investigação por tentativa de desestabilização do governo.

Ex-presidente Jair Bolsonaro negou, em depoimento ao STF nesta 3ª feira (10.jun.2025), que o almirante Almir Garnier tenha colocado as tropas da Marinha à disposição para um golpe de Estado em 2022.

Questionado pelo ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro afirmou: “Em hipótese alguma. Isso não existiu”. O almirante também negou a acusação, destacando que se manteve no cumprimento de seu papel institucional.

Garnier declarou: “A Marinha é uma instituição extremamente hierarquizada”, afirmando não ser assessor político do presidente.

No depoimento, Bolsonaro foi questionado sobre suas declarações sobre a legitimidade das eleições e fraudes nas urnas. Ele destacou que sempre defendeu o voto impresso como uma camada adicional de segurança, com o intuito de alertar, e não desacreditar o sistema.

Interrogatórios no STF estão ocorrendo desde 9.jun, com foco nas tentativas de golpe de Estado. O núcleo crucial da ação penal é composto por diversos réus, incluindo Mauro Cid, que fez acordo de colaboração.

  • Os interrogatórios deverão ser concluídos até 6ª feira (13.jun).
  • O general Braga Netto participa por videoconferência, por estar preso.
  • Os atos são transmitidos ao vivo pelo canal do STF e do Poder360.

Até a data, os seguintes réus foram ouvidos: Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres e o general Heleno.

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