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Bolsonaro indica Tarcísio e mais 14 testemunhas em ação penal no STF

Advogados de Jair Bolsonaro apresentam 15 testemunhas em defesa do ex-presidente em ação penal. Eles alegam falta de acesso às provas que fundamentaram as acusações de tentativa de golpe de Estado.

Defesa de Jair Bolsonaro, liderada pelo advogado Celso Vilardi, apresentou 15 testemunhas na ação penal por tentativa de golpe de Estado.

Entre as testemunhas estão:

  • Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)
  • Militares e parlamentares
  • Ex-servidor do TSE, Giuseppe Dutra Janino, coautor da urna eletrônica

A defesa foi apresentada ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ação no Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de segunda-feira (28).

Bolsonaro foi intimado na UTI do Hospital DF Star em Brasília, onde está internado desde 13 de abril. Ele divulgou em redes sociais o momento em que recebeu a intimação.

Além de Tarcísio e Janino, outras testemunhas incluem:

  • Brigadeiro Carlos Almeida Batista, ex-comandante da Aeronáutica
  • Advogado Amaury Feres Saad, implicado na "minuta do golpe"
  • Ciro Nogueira, Rogério Marinho, Hamilton Mourão (senadores)
  • Eduardo Pazuello (deputado)
  • Ricardo Peixoto Camarinha, médico de Bolsonaro

A defesa reclamou da falta de acesso às provas que levaram à denúncia de Bolsonaro, solicitando acesso a aparelhos eletrônicos, dados e documentos apreendidos.

Os advogados também impugnaram a decisão de Moraes, que exige que as testemunhas de defesa sejam apresentadas sem intimação, argumentando que a lei não diferencia as testemunhas.

Além disso, solicitaram permissão para participar das audiências de outros acusados, pois todos enfrentam as mesmas acusações. O STF considera Bolsonaro e sete aliados como parte do "núcleo crucial" da suposta tentativa de golpe, enfrentando acusações como organização criminosa armada e dano qualificado.

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