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Bolsonaro e Cid se cumprimentam antes de depoimento no STF; confira a foto

Mauro Cid confirma que Jair Bolsonaro recebeu e editou minuta de decreto que previa a prisão de autoridades após as eleições de 2022. O depoimento marca o início da fase de interrogatórios de réus envolvidos na tentativa de ruptura democrática.

Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante, Mauro Cid, trocaram um aperto de mãos antes do depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF) em 9 de outubro.

Mauro Cid, primeiro réu a depor, afirmou que Bolsonaro recebeu, leu e editou uma minuta de decreto que previa a prisão de autoridades após sua derrota nas eleições de 2022.

Em resposta ao ministro Alexandre de Moraes, Cid confirmou: “Sim, senhor, recebeu e leu”. Ele explicou que Bolsonaro “enxugou o documento”, eliminando a maioria das prisões, exceto a de Moraes.

A minuta previa a prisão de ministros do STF e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

A oitiva de Cid inicia os interrogatórios do “núcleo 1” da ação penal, que inclui outros réus como Walter Braga Netto, Filipe Martins, Augusto Heleno e Valdemar Costa Neto.

A decisão do STF de transmitir os interrogatórios ao vivo pela TV Justiça aumentou a visibilidade do caso, considerado um dos mais relevantes na história recente do tribunal.

Com a colaboração de Cid já homologada, seu depoimento pode ser utilizado como prova contra outros integrantes da suposta organização criminosa, incluindo Bolsonaro.

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