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Bolsonaro deu ao Congresso atribuições de presidente, diz líder do PT

Edinho Silva critica a atual configuração do poder no Brasil e destaca a importância de ampliar a base de apoio do PT para as eleições de 2026. Ele alerta sobre o crescimento do pensamento fascista e defende a necessidade de alianças estratégicas para fortalecer o partido e o país.

Edinho Silva, presidente eleito do PT, afirmou que os ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL) “repassaram ao Congresso boa parte das atribuições do presidente da República”. Hoje, o Legislativo executa R$ 52 bilhões do Orçamento.

Em entrevista à revista Veja (1º.ago.2025), afirmou que essa situação “não é um momento simples na política”. A vitória apertada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 destaca a necessidade de ampliar a base eleitoral do partido para 2026.

Edinho comentou sobre o desafio do PT: “dialogar com quem não escolheu Lula”, mas que já votou no partido em eleições anteriores. Ele notou uma diminuição do “mau humor” do povo brasileiro em relação ao PT.

Disse que é preciso um “amplo movimento de mobilização” para a eleição de 2026, que considera histórica devido à ascensão do pensamento fascista. Exemplificou com a postura do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em relação a outros países.

Segundo ele, a reeleição de Lula é essencial para “dar continuidade a um projeto de reconstrução” e impedir o avanço de ideias fascistas. Edinho acredita que a aliança é mais importante que a escolha do adversário, caso Bolsonaro permaneça inelegível.

Enfatizou que deve haver foco na superação da atual conjuntura, com ênfase na reforma da renda e na soberania nacional. Sobre um possível sucessor de Lula, Edinho afirmou que “o substituto não será um nome, será o partido”, ressaltando que as condições que permitiram a ascensão de Lula são únicas e não se repetirão.

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