Bolsonaro defende permanência de Eduardo nos EUA: 'se vier para cá, terá problemas'
Jair Bolsonaro reafirma apoio ao filho, que permanece nos Estados Unidos e enfrenta acusações graves. Ex-presidente critica investigações e se declara disposto a dialogar sobre tarifas comerciais com o governo americano.
Jair Bolsonaro defendeu que seu filho, Eduardo Bolsonaro, não retorne ao Brasil após mandado de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) relacionado a uma nova acusação que pode resultar em 12 anos de prisão.
Segundo Jair, "Acredito que o Eduardo continuará nos Estados Unidos, pois se vier para cá terá problema". Ele falou no Centro Integrado de Monitoração Eletrônica, onde está com tornozeleira eletrônica, após medidas cautelares devido ao risco de fuga.
Eduardo está nos EUA desde o início do ano e sua licença de mandato termina em 19 de novembro. Ele busca apoio político nos EUA para sanções contra autoridades brasileiras, alegando perseguição política.
Bolsonaro comentou que foi surpreendido pela presença da PF, afirmando que "não há provas contra mim, só suposições" e expressou sua "humilhação" por estar com a tornozeleira. Também está proibido de se aproximar de embaixadas e de contatar embaixadores.
Sobre tarifas impostas por Donald Trump, Bolsonaro afirmou que deve haver "conversa" sobre o assunto e que a decisão foi de Trump, não dele. Ele se ofereceu para negociar se o governo brasileiro estiver interessado.
Bolsonaro também reiterou que acredita que o Congresso americano protegerá a democracia brasileira e criticou a postura do governo atual em relação a Trump.