HOME FEEDBACK

Bolsonaro confirma reunião sobre GLO, mas nega discussão sobre minuta

Bolsonaro afirma ter discutido ações de GLO com militares após eleições de 2022. Ex-presidente nega envolvimento na elaboração de proposta de golpe e destaca que intuito era garantir a ordem pública.

Ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou, em depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal) em 10 de junho de 2025, sua participação em reuniões com comandantes militares no final de 2022.

Durante essas reuniões, foram discutidas ações relacionadas à GLO (Garantia da Lei e da Ordem) devido a bloqueios de estradas por caminhoneiros e manifestações em frente aos quartéis.

Bolsonaro não recordou detalhes específicos dos encontros e associou as reuniões à decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a multa de R$ 22 milhões ao Partido Liberal, que, segundo ele, "abalou" sua equipe.

O ex-presidente negou envolvimento na elaboração da chamada “minuta do golpe”, que previa a decretação de estado de sítio ou de defesa, enfatizando que tal proposta não existiu.

O Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha, confirmou ter se reunido com Bolsonaro em 7 de dezembro de 2022. Discutiram a possibilidade de um decreto de GLO, preocupado com a insatisfação popular.

A 1ª Turma do STF iniciou os interrogatórios dos réus do núcleo central na investigação por tentativa de golpe. A PGR afirma que esses indivíduos lideraram ações para impedir a posse de Lula.

  • Interrogatórios se encerram em 13 de junho.
  • Primeiro a ser ouvido foi Mauro Cid, que fez acordo de colaboração.
  • General Braga Netto comparece por videoconferência devido a prisão preventiva.

Os interrogatórios são parte da instrução criminal e são transmitidos ao vivo pelo canal do STF e outros meios de comunicação.

Até o momento, declararam-se: Mauro Cid, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres e general Heleno.

Leia mais em poder360