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Bolsonaro chama defensores de intervenção militar de “malucos” no STF

Bolsonaro se distancia de discursos radicais e tenta reforçar imagem moderada durante depoimento ao STF. Ex-presidente nega envolvimento em planos de golpe e critica defensores de intervenção militar.

STF ouve Jair Bolsonaro sobre defensores de intervenção militar, chamando-os de “malucos”, durante a investigação de uma suposta conspiração para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta Bolsonaro como figura central, envolvendo militares e autoridades do governo federal.

O ex-presidente se distanciou de apoiadores radicais afirmando: “As Forças Armadas jamais embarcariam nessa”, numa tentativa de desqualificar propostas de ruptura institucional.

Bolsonaro negou ter agido para “torcer para o pior”, alegando que desmobilizou caminhoneiros após sua derrota, sugerindo que sua influência evitou atos extremos.

Sobre um documento encontrado em seu gabinete, que esboçava um discurso em caso de golpe, ele afirmou que recebeu o texto de seu advogado, tentando caracterizá-lo como material de defesa.

O ex-presidente lembrou um pronunciamento onde disse que a população “sentiria saudade” dele, argumentando que isso prova sua intenção de deixar o poder.

Bolsonaro destacou sua colaboração na transição para o governo Lula, o que contrasta com sua ausência na cerimônia de posse e as evidências de resistência à transição.

Seu depoimento revela uma clara estratégia de distanciamento de elementos radicais e ações antidemocráticas, ao se apresentar como moderado.

Essa abordagem contrasta com suas declarações pós-eleitorais que alimentavam teorias conspiratórias.

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