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Bolsonaro: “14 mil dólares é quase nada perto do que eu tenho no banco”

Bolsonaro minimiza apreensão de US$ 14 mil e reafirma recursos em conta bancária. Ex-presidente também comenta sobre pen drive encontrado em sua residência e desautoriza filho nas negociações sobre tarifas com os EUA.

Ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que os US$ 14 mil (mais de R$ 77 mil) apreendidos pela Polícia Federal em sua residência são irrelevantes, em entrevista à jornalista Andréia Sadi na GloboNews. A declaração ocorreu após operação da PF no inquérito sobre suposta influência sobre o presidente americano Donald Trump.

“Você acha que 14 mil dólares é muita coisa?”, questionou Bolsonaro, ressaltando ter R$ 17 milhões em conta bancária, diz que a quantia apreendida “não é quase nada” em comparação.

Na entrevista, também abordou um pen drive encontrado em sua casa, afirmando que continha “música gospel e foto de família”.

Bolsonaro negou ligação com a tarifa de 50% imposta por Trump a produtos brasileiros e disse não ter contatos com autoridades americanas para reverter a medida. “Isso é lá do governo Trump. Não tem nada a ver com a gente. Mentira”, afirmou.

Essas declarações contrastam com sua fala anterior, em que expressou disposição para negociar com Trump, desde que Lula autorizasse e a PF devolvesse seu passaporte. Atualmente, enfrenta medidas cautelares, incluindo a apreensão do passaporte e uso de tornozeleira eletrônica.

Bolsonaro também desautorizou seu filho, Eduardo Bolsonaro, a representar o governo nas negociações sobre a tarifa. “Ele não pode falar em nome do governo do Brasil”, afirmou, contrariando sua declaração anterior de que Eduardo liderava as tratativas nos EUA.

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