Bolsonaristas comemoram restrição de Trump a quem 'censura americanos', medida que pode atingir Moraes
Políticos bolsonaristas celebram a medida restritiva dos EUA, que visa punir autoridades estrangeiras por censura à liberdade de expressão. A ação é vista como uma resposta a decisões do STF, especialmente relacionadas ao ministro Alexandre de Moraes.
Deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e políticos bolsonaristas elogiaram nova medida de restrição de vistos dos EUA.
O anúncio foi feito pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e se aplica a autoridades estrangeiras que "censuram" cidadãos americanos.
Rubio afirmou que a liberdade de expressão é essencial ao estilo de vida americano e que aqueles que minam os direitos americanos não devem ter o privilégio de viajar para os EUA.
A nova política se soma a outras restrições já adotadas, por exemplo, contra estudantes estrangeiros.
Eduardo Bolsonaro, que vive nos EUA, parabenizou a iniciativa e destacou a relação com o projeto 'No Censors on our Shores Act', que visa tirar vistos de violadores da liberdade de expressão.
O deputado Filipe Barros (PL-PR) também defendeu a restrição e comentou a normalização da censura no Brasil.
Eduardo criticou ações judiciais de Moraes e defendeu punições a autoridades que o perseguem politicamente.
Na última semana, Rubio mencionou possíveis punições a Moraes, aplicando a lei global Magnitsky, que prevê sanções a violações de direitos humanos.
Pela Procuradoria-Geral da República, Moraes abriu um inquérito sobre as ações de Eduardo nos EUA.
O Itamaraty está monitorando as repercussões diplomáticas e busca evitar tensões em relação ao governo dos EUA e ao STF.