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Bolsas rondam a estabilidade em NY com inflação americana e acordo entre EUA e China no radar

Mercados reagiram a dados de inflação abaixo do esperado e a acordo inicial entre EUA e China. Investidores permanecem cautelosos enquanto aguardam os desdobramentos na política monetária do Federal Reserve.

Índices de ações em Nova York permanecem estáveis nesta quarta-feira, após o índice de preços ao consumidor (CPI) de maio nos EUA ficar abaixo das expectativas do mercado.

O mercado, inicialmente otimista, viu as bolsas perderem entusiasmo. Além disso, houve um acordo inicial entre EUA e China, após dois dias de negociação. O presidente americano, Donald Trump, comentou em sua rede social, Truth Social, sobre tarifas: "estamos recebendo um total de 55%, a China está recebendo 10%".

Às 10h50 (de Brasília):

  • Dow Jones: alta de 0,03%, aos 42.879,21 pontos
  • S&P 500: queda de 0,04%, aos 6.036,14 pontos
  • Nasdaq: baixa de 0,07%, aos 19.700,819 pontos

Setores destacados:

  • Saúde: +0,35%
  • Consumo discricionário: +0,40%
  • Materiais: -0,78%
  • Indústria: -0,66%

No cenário macro, o CPI subiu 0,1% em maio comparado a abril, uma desaceleração em relação aos 0,2% anteriores, totalizando um avanço de 2,4% no ano. O núcleo do CPI, excluindo energia e alimentos, também subiu 0,1% mensalmente e 2,8% anualmente.

Os dados não mudaram as expectativas de política monetária para os próximos meses, mas foram bem recebidos pelos investidores, que aguardavam indicações sobre o impacto da guerra comercial na inflação.

Segundo Ian Lyngen e Vail Hartman, do BMO Capital Markets, o CPI de maio sustenta a perspectiva de cortes de juros de 50 pontos-base em 2025. Apesar disso, o CME Group mostra 99,8% de chance de manutenção de juros entre 4,25% e 4,50% na próxima reunião do Federal Reserve.

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