Bolsas pelo mundo X guerra comercial: o impacto do tarifaço nos mercados em 5 atos
A B3 enfrenta forte volatilidade após anúncios de tarifas de Donald Trump, com perda semanal de 3,52% e impacto negativo nos mercados globais. Enquanto o Ibovespa encerra abaixo da estabilidade, investidores se preocupam com retaliações e possíveis consequências econômicas.
Ibovespa e mercados globais enfrentam volatilidade devido à expectativa das tarifas globais propostas por Donald Trump. A semana registrou uma queda de 3,52%, a maior desde dezembro de 2022, com o índice acumulando 2,31% de perda nas primeiras sessões de abril, apesar da alta de 5,80% no ano.
A semana começou com receios sobre o pacote tarifário de Trump, levando a uma fuga de ações de risco. Em 1º de abril, o Ibovespa fechou em alta de 0,68%.
No Dia da Libertação (2 de abril), o índice operou na expectativa do anúncio de Trump. Avariação foi de +0,03% no fechamento, mas o índice futuro fechou em baixa de 0,69% após o anúncio das tarifas, que variam de 10% a 34% conforme o país.
Após o anúncio, o Ibovespa enfrentou leve queda de 0,04% na quinta (3), enquanto os índices de Nova York sofreram perdas significativas. As ações de bancos e setores domésticos se destacaram em meio à correção global.
No pregão de sexta-feira (4), o Ibovespa teve a maior queda desde dezembro, com 2,96% de baixa, fechando a R$ 127.256,00. A retaliação da China com tarifas de 34% intensificou o sentimento de aversão ao risco, refletindo em perdas expressivas nas bolsas norte-americanas, que caíram em média 5%.
O índice de volatilidade VIX subiu 50%, sinalizando o aumento do medo entre investidores. As incertezas sobre o futuro econômico e as retaliações tarifárias permanecem em foco.