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Bolsas na Europa e na Ásia saltam mais de 2% após Trump recuar em ameaças sobre presidente do Fed

A recuperação dos índices ocorre após declarações de Trump, que afastam a possibilidade de demissão de Powell e incentivam expectativas de negociações comerciais com a China. As principais Bolsas nos Estados Unidos, Europa e Ásia refletem otimismo, com destaque para as ações de grandes empresas de tecnologia.

A maioria das Bolsas de Valores está em alta nesta quarta-feira (23), impulsionadas pelo recuo do presidente dos EUA, Donald Trump, em suas ameaças de demitir o presidente do Fed, Jerome Powell, e pelo otimismo em relação a um acordo comercial com a China.

Nos EUA, futuros das Bolsas de Wall Street avançaram mais de 2% antes da abertura:

  • S&P 500: +2,37%
  • Nasdaq: +2,77%
  • Dow Jones: +1,83%

Big techs também tiveram destaque, com a Tesla subindo 6,3%, Apple +3% e Nvidia +4,8%. A Alphabet, que divulga resultados na quinta-feira, avançou 2,2%.

Na Europa, o STOXX 600 subia 2,35%. As Bolsas apresentavam resultados semelhantes:

  • Frankfurt: +2,43%
  • Paris: +2,09%
  • Londres: +1,3%
  • Madri: +1,02%

Na Ásia, Taiwan teve um crescimento de 4,5%, enquanto Hong Kong fechou com alta de 2,37%. A Bolsa de Tóquio subiu 1,89% e Seul 1,57%.

O otimismo do mercado foi influenciado pelas declarações de Trump, que não tinha "nenhuma intenção" de demitir Powell. O presidente expressou otimismo em alcançar um acordo comercial que poderia reduzir as tarifas sobre produtos chineses.

A mudança no tom de Trump elevou a confiança dos investidores e, embora ele tenha recuado sobre demissões, reiterou a necessidade de o Fed ser mais ativo na redução das taxas de juros.

Os mercados estão prevendo que o Fed manterá as taxas inalteradas, com 93% de chance de nenhuma mudança em sua próxima reunião. No entanto, as ações na China oscilaram pouco, refletindo a cautela dos investidores em relação às incertezas comerciais entre os EUA e a China.

Economistas do Commerzbank acreditam que acordos de tarifas mais baixas entre China e EUA são improváveis em breve, pois o ajuste nas cadeias de suprimentos levará tempo.

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