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Bolsas de NY têm julho marcado por recordes e Big Techs

Mercados acionários dos EUA registram altas em julho, impulsionados por resultados corporativos robustos, principalmente no setor de tecnologia. Apesar das incertezas externas, analistas destacam a resiliência da economia e um otimismo cauteloso para os próximos meses.

Julho foi um mês de forte alta para os mercados acionários dos EUA, com destaque para o Nasdaq, seguido pelo S&P 500 e o Dow Jones.

Os resultados corporativos do segundo trimestre impulsionaram o desempenho positivo, levando o S&P 500 e o Nasdaq a novas máximas históricas. No entanto, o cenário macroeconômico, em especial as tarifas do presidente Donald Trump, gerou incertezas sobre a inflação e política de juros do Federal Reserve (Fed).

Ao final de julho, o Nasdaq registrou alta de 2,5%, enquanto o S&P 500 teve um ganho de 1%. O Dow Jones, apesar de um recuo de 1,5% no mês, acumula valorização de 3,7% no ano.

Nickolas Lobo, da Nomad, mencionou que a recuperação do Nasdaq se intensificou, superando perdas anteriores. Ele destacou que 78% das empresas do S&P 500 superaram expectativas de lucro no segundo trimestre.

Três grandes empresas de tecnologia, incluindo Alphabet, Meta e Microsoft, reportaram resultados sólidos, especialmente em nuvem e Inteligência Artificial. Henrique Vasconcellos, da Nord Investimentos, também observou números positivos para as “Sete Magníficas”, exceto a Tesla.

Dados do Produto Interno Bruto dos EUA mostram resiliência econômica, mesmo com juros altos. Avanços nas negociações comerciais aliviaram tensões no mercado.

Lobo descreveu um ambiente de otimismo cauteloso, mas destacou a incerteza sobre a sustentabilidade de bons resultados corporativos devido aos impacts tarifários e à trajetória de juros. A política do Fed seguirá como um dos maiores desafios, com o presidente Jerome Powell indicando a necessidade de cortes se não fossem as tarifas.

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