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Bolsas de NY operam em queda firme com risco geopolítico no radar

Mercados reagem à escalada de tensões no Oriente Médio e registram perdas generalizadas. Expectativa sobre os impactos nos preços do petróleo e na inflação americana aumenta a cautela entre os investidores.

Índices de Nova York abrem em queda nesta sexta-feira (13), seguindo a tendência de outras bolsas globais.

O mercado está repercutindo o ataque israelense ao Irã ocorrido na noite anterior, o que gerou um movimento de aversão a ativos de risco.

Pela manhã, os índices apresentavam as seguintes quedas:

  • Dow Jones: -1,21%, aos 42.446,62 pontos;
  • S&P 500: -0,73%, aos 6.000,87 pontos;
  • Nasdaq: -0,84%, aos 19.497,518 pontos.

Todos os setores estavam em queda, exceto energia, que subia 0,97%, impulsionada pelos preços do petróleo.

O ataque de Israel à infraestrutura nuclear e militar iraniana visava impedir o desenvolvimento de armas atômicas. Em resposta, o Irã prometeu uma “resposta severa” e enviou drones a Israel, aumentando as tensões no Oriente Médio.

As negociações entre Estados Unidos e Irã estavam previstas para este fim de semana.

Duas preocupações centrais para o mercado são:

  • A extensão do conflito;
  • O aumento dos preços do petróleo, que pode pressionar a inflação americana.

Warren Patterson, do ING, destaca que o risco de interrupção no fornecimento de energia pode levar o mercado a precificar um prêmio de risco maior.

Strategistas do BMO Capital Markets afirmam que a situação gera mais incerteza no cenário macroeconômico, especialmente para o Federal Reserve e sua política de juros.

Na agenda do dia, os investidores aguardam dados preliminares de confiança do consumidor e expectativas de inflação da Universidade de Michigan.

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