Bolsas de NY operam em queda após dispararem no dia anterior com redução do 'tarifaço' de Trump

Bolsas de Nova York abriram em queda nesta quinta-feira (10) após altas significativas no dia anterior.

Essa variação é uma reação à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reduzir tarifas recíprocas para 10% sobre importações de todos os países, exceto a China, por 90 dias.

Em contraste, as bolsas europeias estão em alta, após um fechamento em queda na quarta-feira (9) devido à falta de reação dos investidores.

As bolsas asiáticas também apresentaram recuperação após uma queda.

Desempenho das principais bolsas (11h40):

• Dow Jones: -1,99% (39.798,98)
• S&P 500: -2,40% (5.325,64)
• Nasdaq: -2,91% (16.626,29)

Desempenho das bolsas europeias (11h40):

• DAX (Alemanha): +5,53%
• CAC 40 (França): +4,89%
• FTSE 100 (Reino Unido): +3,87%
• Ítalia 40 (Itália): +5,78%
• IBEX 35 (Espanha): +5,02%
• AEX (Holanda): +4,16%
• SMI (Suíça): +4,01%

Desempenho das bolsas asiáticas:

• CSI 1000 (China): +2,34%
• Hang Seng (Hong Kong): +2,06%
• Nikkei 225 (Japão): +8,99%
• Kospi (Coreia do Sul): +6,60%

Trump anunciou uma nova elevação de tarifas para 125% sobre a China, com efeito imediato, devido à "falta de respeito" do país aos mercados globais.

Este movimento faz parte de uma disputa comercial em andamento entre EUA e China, que começou com um tarifaço sobre 180 países em abril.

A resposta da China foi aumentar tarifas para 84% sobre produtos americanos.

Trump afirmou que espera que a China reconheça que sua exploração econômica é insustentável.

O republicano também mencionou que mais de 75 países não retaliaram as ações dos EUA, permitindo assim a pausa de 90 dias.

Entenda a evolução das tarifas com a China:

• Taxa inicial de 10% + 10% = 20%
• Aumento para 54% em abril
• Taxa de 104% anunciada
• Respostas levou tarifação para 125%