Bolsas de NY fecham sem sinal único, mas Nasdaq renova máxima histórica de fechamento
Os índices de Nova York apresentaram resultados mistos, com o Nasdaq alcançando uma nova máxima, enquanto o Dow Jones e o S&P 500 registraram quedas. A movimentação foi impulsionada por notícias corporativas e indicadores econômicos, além de incertezas nas negociações tarifárias dos EUA.
Bolsas de Nova York fecharam sem sinal único nesta terça-feira, 15, em meio a negociações tarifárias do presidente Donald Trump e intensa cobertura corporativa.
Dow Jones caiu 0,98%, a 44.023,29 pontos. O S&P 500 recuou 0,40%, fechando aos 6.243,76 pontos e o Nasdaq registrou ganho de 0,18%, alcançando a nova máxima histórica de 20.677,80 pontos.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, declarou que o governo não irá apressar negociações comerciais, alertando que as tarifas podem voltar se não houver bons negócios.
O índice de preços ao consumidor (CPI) de junho nos EUA mostraram sinais limitados de impacto tarifário, com a Capital Economics prevendo obstáculos para a inflação e os mercados de ações.
A calmaria nos mercados de Treasuries contribuiu para a alta do S&P 500. Fatores como a recuperação do setor de tecnologia ajudaram, com destaque para a Nvidia (+4,04%) e AMD (+6,41%), que poderão retomar vendas de chips para a China.
Os resultados das empresas foram mistos:
- Black Rock caiu 5,88% apesar de bons resultados.
- Wells Fargo recuou 5,48% por decepção na receita.
- JPMorgan caiu 0,74%, com alerta sobre riscos futuros.
- Citigroup subiu 3,73%, superando previsões de lucro.
A Boeing caiu 0,22%, mesmo com notícia de acordo para venda de 50 jatos à Indonésia. O órgão regulador da aviação da Índia também ordenou vistorias nos interruptores de controle de combustível após acidente.
A MP Materials disparou 20,02% após a Apple (+0,23%) anunciar compromisso de US$ 500 milhões para comprar ímãs de terras raras.