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Bolsas de NY fecham sem direção única; juros e dólar global caem com receios sobre o Fed

Preocupações com a independência do Fed e a influência de Trump nas políticas monetárias dominam o cenário financeiro. As bolsas de Nova York encerram o dia sem uma direção clara, impactadas por resultados abaixo do esperado.

Agenda econômica é esvaziada, com preocupações comerciais e com a independência do Federal Reserve (Fed) em destaque.

Resultado: queda do dólar no exterior e dos juros dos Treasuries.

Bolsas de Nova York terminaram sem direção clara:

  • Dow Jones: alta de 0,40%, aos 44.502,19 pontos
  • S&P 500: avanço de 0,06%, aos 6.309,59 pontos
  • Nasdaq: queda de 0,39%, aos 20.892,685 pontos, liderado pelo setor de tecnologia (-1,08%).

Juros das T-notes:

  • 2 anos: caiu para 3,844% (de 3,876%)
  • 10 anos: caiu para 4,349% (de 4,384%)

Índice DXY apresentava queda de 0,48%, a 97,384 pontos.

Scott Bessent, secretário do Tesouro, informou que Donald Trump decidirá sobre a extensão das tarifas, prevista para 1º de agosto. Ele comentou sobre a independência do Fed e sugeriu a revisão de suas operações, defendendo a permanência de Jerome Powell no cargo.

Discussões sobre a saída de Powell ganharam força, com Mohamed El-Erian sugerindo que, para preservar a independência do Fed, Powell deveria considerar sua demissão.

O Rabobank destacou que a independência do Fed está ameaçada e prevê quatro cortes de juros em 2026. Jane Foley, estrategista-sênior, mencionou uma possível mudança em setembro de 2025.

O Morgan Stanley tem um cenário mais conservador, prevendo manutenção da taxa até março de 2026, seguida por cortes de 0,25 ponto percentual por reunião, com taxa básica entre 2,50-2,75% no próximo ano.

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