Bolsas de NY caem e S&P tem mínima em 1 ano com tarifa adicional sobre a China
Mercados de Nova York reagem negativamente às tarifas sobre a China, com o S&P 500 fechando abaixo dos 5000 pontos. A Apple enfrenta uma queda acentuada após revisão de preços-alvo por analistas.
Bolsa de Nova York encerra em queda
Nesta terça-feira, 8, as bolsas de Nova York tiveram perdas significativas. O S&P 500 fechou abaixo dos 5000 pontos pela primeira vez em um ano.
A queda ocorreu após a Casa Branca anunciar tarifas totais de 104% sobre importações da China, efetivas a partir de quarta-feira, 9.
- Dow Jones: -0,84%, aos 37.645,59 pontos
- S&P 500: -1,57%, aos 4.982,77 pontos
- Nasdaq: -2,15%, aos 15.267,91 pontos
Os índices abriram em alta, mas perderam fôlego ao longo do dia. A expectativa inicial era de que a turbulência das tarifas estivesse mitigada.
A Casa Branca confirmou uma tarifa adicional de 50% sobre produtos chineses, alimentando a incerteza do mercado.
A Apple teve uma queda de quase 5%, com ações a US$ 172,42. Desde 2 de abril, a companhia perdeu 20,4%, resultando em uma desvalorização de US$ 693,9 bilhões em seu valor de mercado.
A secretária de imprensa da Casa Branca mencionou que Trump "com certeza" deseja que os iPhones sejam fabricados nos EUA, dado que a maioria dos produtos da Apple é montada na China.
Instituições financeiras como o Morgan Stanley e o KeyBanc cortaram as previsões de preços para as ações da Apple, agora projetando US$ 220 e US$ 170, respectivamente.
A Nvidia subiu 1,4% para US$ 96,30, embora os semicondutores estejam fora dos planos tarifários, a escalada das tensões entre os EUA e China pode impactar o setor.
Com informações da Dow Jones Newswires