Bolsas de NY caem até 2,8% na semana com escalada da guerra comercial entre EUA e China
Mercados americanos enfrentam volatilidade em meio a tensões comerciais e críticas de Trump ao Fed. Apesar de um leve otimismo, índices fecharam a semana em queda, com destaque para a desvalorização da Boeing e da Nvidia.
A semana começou com otimismo após o presidente Donald Trump isentar eletrônicos chineses de tarifas, beneficiando a Apple (AAPL; Nasdaq). No entanto, a guerra comercial entre Estados Unidos e China reascendeu, fazendo os índices americanos caírem até 2,8%.
A China suspendeu pedidos de aviões da Boeing (BA; Nyse), enquanto a Nvidia (NVDA; Nasdaq) enfrentou uma queda de 10% devido a restrições dos EUA sobre o envio de chips, prevendo um prejuízo de US$ 5,5 bilhões.
No último pregão, as ações dos EUA caíam após Trump criticar o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, pedindo cortes nas taxas de juros. Contudo, comentários positivos sobre acordos comerciais com Japão e México garantiram uma leve recuperação.
O S&P 500 avançou 0,13%, mas o índice Nasdaq caiu 0,13%, e o Dow Jones recuou 1,33%. Na semana, os índices tiveram quedas de 2,47%, 2,79% e 1,43%, respectivamente.
A UnitedHealth despencou 22,38% após relatório de lucros abaixo do esperado. Trump expressou otimismo sobre as discussões comerciais com o Japão e o México, enquanto criticava Powell em suas redes sociais.
Finalmente, os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA totalizaram 215 mil, uma queda em relação à semana anterior e abaixo da expectativa dos analistas, que era de 225 mil.