Bolsas de Nova York voltam a despencar e tem pior semana desde auge de crise da Covid
Os índices acionários americanos enfrentam uma queda acentuada devido a tensões comerciais com a China, levando a um desempenho semanal sem precedentes desde a pandemia. Entretanto, o secretário do Tesouro dos EUA tenta acalmar os ânimos, minimizando os riscos de uma recessão.
Mercados de Nova York enfrentam forte queda pelo segundo dia, com perdas superiores a 5% nos três principais índices acionários, conforme fechamento de sexta-feira, 4.
A avversão ao risco aumentou após a China anunciar uma tarifa de 34% sobre importações dos EUA.
Os índices fecharam da seguinte forma:
- Dow Jones: -5,50%, a 38.314,86 pontos
- S&P 500: -5,97%, a 5.074,08 pontos
- Nasdaq: -5,82%, a 15.587,79 pontos, entrando em bear market
Desempenho semanal:
- Dow Jones: -7,86%
- S&P 500: -9,08%
- Nasdaq: -10,02%
Esse foi o pior desempenho desde a crise da covid-19, gerando preocupações sobre uma possível recessão na economia dos EUA.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, minimizou os temores e afirmou que a queda no mercado não reflete fraqueza estrutural.
As ações das “Sete Magníficas” também despencaram, com perdas significativas:
- Apple: -7,3%, devido à dependência da fabricação chinesa.
- Tesla: -10,5%, acumulando uma queda de quase 40% no ano.
- Nvidia: -7,4%, com preocupações sobre atrasos de produtos.
- Intel: -11,5%, após um aumento no pré-mercado.
- Chemical: -8,2%, com queda do petróleo.
- Boeing: -9,5%, pressionada pela retaliação chinesa.
Com informações da Dow Jones Newswires
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