Bolsas de Nova York despencam com tarifas retaliatórias da China
As bolsas de Nova York enfrentam forte queda em meio à escalada das tensões comerciais com a China e reagem a dados positivos do mercado de trabalho. O impacto do "payroll" é minimizado pela incerteza sobre o futuro das tarifas impostas.
Bolsas de Nova York seguem em queda após a China anunciar tarifas retaliatórias em resposta ao 'tarifaço' do presidente Donald Trump, nesta sexta-feira (04).
O índice Dow Jones caiu -2,37%, registrando 39.584,30 pontos. O S&P 500 recuou -2,44%, aos 5.264,62 pontos. A maior desvalorização foi do Nasdaq, com -3,04%, a 16.048,18 pontos. Este movimento está alinhado com o desempenho das bolsas europeias, asiáticas e do Ibovespa.
No campo dos dados, o “payroll” revelou a criação de 228 mil empregos nos EUA em março, superando a expectativa do mercado de 140 mil. A taxa de desemprego subiu para 4,2% em março, contra 4,1% em fevereiro, conforme o Departamento do Trabalho americano.
Embora o mercado esteja estressado com a guerra comercial, os dados do “payroll” indicam um mercado de trabalho saudável. Ali Jaffery, economista do CIBC Capital Markets, observa que o Fed deve estar atento à duração das tarifas, antecipando uma resposta inflacionária mais rápida do que o previsto.