HOME FEEDBACK

Bolsas da Ásia recuam à espera de tarifas dos EUA e decisões de BCs

As bolsas asiáticas enfrentam queda, refletindo a realização de lucros antes de eventos econômicos cruciais na próxima semana. O dólar se valoriza enquanto a incerteza política no Japão pressiona o iene e os rendimentos dos títulos públicos.

Bolsas asiáticas recuam nesta sexta-feira, com o Japão cedendo após atingir níveis recordes. Investidores realizam lucros antes de uma semana decisiva, que inclui o prazo final para tarifas imposto por Donald Trump e reuniões de bancos centrais.

O dólar se valorizou frente a principais moedas, após dados econômicos sólidos nos EUA. O iene japonês enfrenta pressão política, com rumores sobre a renúncia do primeiro-ministro Shigeru Ishiba.

O índice Topix do Japão caiu 0,8%, enquanto o Nikkei recuou 0,9%. O índice Hang Seng, em Hong Kong, perdeu 0,9% e os blue chips chineses recuaram 0,5%.

Nos EUA, os futuros do S&P 500 subiram 0,2%, após o índice à vista fechar com leve alta e nova máxima histórica. O índice global MSCI recuou 0,2%, mas segue perto do recorde histórico.

Analistas do Commonwealth Bank of Australia destacam que os acordos comerciais ajudarão a mitigar riscos negativos para a economia global, mas que tarifas elevadas aumentarão a inflação nos EUA.

Na próxima semana, os investidores nos EUA enfrentarão um prazo de 1º de agosto para acordos comerciais, além de reuniões do Federal Reserve e relatórios de grandes empresas como Amazom e Apple.

O Banco do Japão anunciará política monetária na próxima quinta, mesmo dia da reunião do Partido Liberal Democrata.

O euro caiu 0,2% frente ao dólar e o yen avançou 0,1% para 147,10 ienes. Trump pressiona o Fed por cortes de juros, embora não pretenda demitir Jerome Powell.

Os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA caíram para 4,39%%. Já os títulos japoneses recuaram 1 ponto-base para 1,59%. A pressão sobre Ishiba aumenta após perdas eleitorais.

O ouro recuou 0,3%, para US$ 3.356 por onça. Já os contratos futuros de petróleo Brent e WTI subiram 0,5%, para US$ 69,53 e US$ 66,36 por barril, respectivamente.

Leia mais em valoreconomico