Bolsas da Ásia abrem em queda nesta sexta-feira (11) após Trump impor tarifa de 145% à China
Mercados asiáticos enfrentam forte queda devido a novas tarifas impostas pelos EUA à China. A instabilidade nas bolsas reflete a crescente tensão comercial entre as duas potências.
As Bolsas da Ásia abriram nesta sexta-feira (11) com quedas significativas após a Casa Branca implementar um imposto universal de 10% e aumentar as tarifas para produtos chineses para 145%.
O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio liderou as perdas, com queda de 4,61%, seguido pelo Topix, que registrou 4,30% de desvalorização.
No dia anterior, os índices japoneses apresentaram ganhos com altas de 9,12% e 8,09%.
Outros mercados asiáticos também apresentaram queda:
- Kospi da Coreia do Sul: -1,62%
- CSI300 da China: -0,58%
- SSEC de Xangai: -0,24%
- Hang Seng de Hong Kong: -1,05%
O Banco Popular da China ajustou a taxa do yuan para 7,2087 por dólar, buscando evitar a desvalorização excessiva da moeda.
Donald Trump justificou o aumento das tarifas com a "falta de respeito" da China aos mercados globais e corroborou a intenção de negociar um acordo.
As tensões entre as duas maiores economias iniciaram em 2 de abril, com um escala de tarifas que começou em 34% e culminou em 145%.
As expectativas da China são de que possui mais resiliência para suportar a guerra comercial. No Brasil, o dólar subiu 0,91%, fechando a R$ 5,897, e a Bolsa caiu 1,12%.
As bolsas americanas também sentiram a pressão, com o S&P500 caindo 3,46% e o Nasdaq 4,31%.