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Bolsa Família pode estar contribuindo para maior informalidade, aponta Planejamento

Avaliação do Ministério do Planejamento sugere que o Bolsa Família pode estimular a informalidade entre beneficiários. Mudanças nas regras são necessárias para promover a inclusão produtiva e combater a informalidade.

Bolsa Família e Informalidade

O Ministério do Planejamento revelou que o Bolsa Família pode estar incentivando a informalidade entre os beneficiários. A avaliação será enviada ao Ministério de Desenvolvimento Social para reavaliar as regras do programa.

A regra de proteção permitia que famílias com renda acima de R$ 218, mas abaixo de meio salário mínimo, recebessem metade do benefício por até dois anos. Contudo, essa abordagem não incentiva a formalização do emprego.

Apesar do papel do Bolsa Família na redução da pobreza no Brasil, os dados sugerem que o programa poderia estar estimulando estratégias informais entre os beneficiários.

Atualmente, o Bolsa Família atende quase 54 milhões de pessoas, representando cerca de 25% da população, com um custo de R$168,3 bilhões em 2024. O benefício mínimo é de R$600, com variações conforme a presença de dependentes.

Desafios Fiscais

O documento também destaca os desafios fiscais significativos que Brasil enfrenta. O governo vem sendo pressionado a reformar gastos, mas não há novas medidas estruturais propostas.

O Ministério priorizou a análise de ações como o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos e revisou benefícios do INSS, economizando R$2,6 bilhões.

Para 2026, o governo estima uma economia de R$8,9 bilhões com revisões de gastos e planeja novas medidas até agosto.

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