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Bolsa Família: o que explica a saída de 1 milhão de beneficiários — e o futuro do programa

Número de beneficiários do Bolsa Família apresenta queda significativa após dois anos de expansão. Especialistas creditam a mudanças nas regras e melhorias no mercado de trabalho como fatores principais para a nova realidade.

Bolsa Família em 2023: O programa alcançou o pico de 21,8 milhões de famílias. Em junho, distribuiu R$ 15 bilhões e, em 2024, o orçamento atingiu R$ 168,2 bilhões.

Queda de Beneficiários: Em julho, 1 milhão de famílias deixaram o programa, totalizando 19 milhões de beneficiários, o menor número desde julho de 2022.

Criticas e Eficácia: Empresários questionam se o programa prejudica o mercado de trabalho, mesmo com sua eficácia comprovada no combate à pobreza.

Fatores da Queda: Especialistas apontam três razões principais para a diminuição dos beneficiários:

  • Pente-fino: Exclusão de não-eligíveis.
  • Regra de proteção: Permite retorno ao programa ao perder emprego.
  • Mercado de trabalho aquecido: Crescimento histórico de vagas formais.

Valor do Benefício: O valor médio do Bolsa Família passou de R$ 186,78 em 2018 para R$ 671,52 em 2024.

Melhorias Operacionais: O governo melhorou o cruzamento de dados, evitando fraudes e garantindo que o benefício chegue a quem realmente precisa.

Regra de Proteção: Implementada em 2023, assegura a renda para aqueles que entram no mercado de trabalho, mantendo 50% do benefício por mais 12 meses.

Impacto Fiscal: O programa cresceu de 0,3% do PIB em 2022 para 1,5% em 2024. Espera-se uma redução de gastos com medidas de controle do programa.

Futuro do Bolsa Família: A tendência é de diminuição gradual no número de beneficiários, com foco no combate à pobreza extrema. Mais de 300 mil famílias ainda estão fora do programa, apesar de pré-habilitadas.

Conclusão: O programa se concentra em melhorar a precisão no atendimento às famílias necessitadas e deve evitar expansão para uma renda básica universal.

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